Olá queridos!
Venho indicar uma peça muito boa, que assisti recentemente.
Sinopse do site SESC Rio:
"A ação acompanha um dia na vida de Germana, moradora de um bairro periférico que ganha um milhão de selos premiados e reúne amigas e familiares para colar os selos e conversar. Com o passar da tarde, diversas situações dramáticas se desenrolam e tem como pano de fundo questões contemporâneas, como opressão, repressão e desvalorização da mulher, além de falar sobre os desejos e frustrações da classe média. A nova montagem ganhará um revezamento das atrizes nos papéis, nos moldes do que é feito nos processos de criação do Théâtre du Soleil. Desta vez, a alternância seguirá pelas apresentações.
Convidadas por Germana para lhe ajudar a colar um milhão de selos e, assim ganhar tudo que é preciso para mobiliar sua casa, Linda, Mariângela, Branca, Romilda, Lisa, Rosa, Ivete, Lisete, Angelina, Teresa, Pietra, Gabriela, Olivina e Ginete são personagens que podem estar reunidas neste momento na periferia de São Paulo, no subúrbio do Rio ou à margem de qualquer grande cidade do mundo. Mulheres que trabalham, cuidam de seus filhos e marido, que traem e são traídas, que rezam. São amigas, cunhadas e vizinhas que, reunidas na cozinha, colando os selos falam dos seus sonhos e dissabores, desejos e medos, anseios e frustrações.
‘Diferentes atrizes atuam diferentes personagens, guardando suas particularidades, sem qualquer tipo de hierarquização ou julgamento de valor. Ganham as atrizes que se multiplicam em cena, ganha o público que assiste a diversas versões de um mesmo espetáculo, ganha o teatro brasileiro que vê suas possibilidades ampliadas com a passagem de Ariane Mnouchkine pelos palcos do país’, ressalta Julia Carrera, atriz, tradutora e uma das produtoras da montagem.
Serviço:
“As Comadres”
Teatro Sesc Ginástico
11/04 a 19/05/19
Quinta, sextas e sábados às 19h
Domingos às 18h
Ingressos: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Classificação: 12 anos"
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Foto do site SESC Rio |
A peça é inspirada em "Les belle-soeurs", peça do dramaturgo canadense Michel Tremblay, escrita em 1965, e considerada o primeiro drama quebequense, pelo fato de o texto utilizar o joual, dialeto usado pela classe trabalhadora da cidade.
Embora seja inspirada em uma peça dos anos 60, os diálogos são muito atuais.
Várias mulheres reunidas conversam sobre tudo, inclusive mostram seu preconceito com relação a uma mulher que trabalha em um cabaré, irmã da protagonista.
Os diálogos são interessantes, assim como as canções.
Vale a pena! Recomendo!
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