Como já virou tradição neste blog, em agosto eu faço postagens todos os dias.
Como fui em um evento literário ontem, não consegui escrever aqui. Então, hoje serão dois posts.
Está acontecendo o pós-FLIP com vários eventos literários com autores que participaram da FLIP.
Ontem eu fui na Blooks de Botafogo para um pós-FLIP.
Como já contei por aqui, conheci o angolano Luaty Beirão na mesa em que estavam também o Agualusa e o Kalaf. Só conhecia o Agualusa.
O Luaty é rapper, ativista e escritor. Ele já foi preso político no governo de Angola e, na prisão, escreveu um diário, que deu origem ao livro que está lançando: Sou eu mais livre, então.
Eu comprei os seus dois livros para autografar (esse e Ikonoklasta), pois fiquei muitíssimo fã dele. Apesar de ser de classe média alta, ele tem uma consciência social grande e é um cara que gosta de discutir ideais e de reivindicar direitos para os cidadãos, daí a sua prisão, que está relatada no livro. Quero muito ler.
Apesar do período difícil pelo qual passou, ele é um cara muito fofo e gentil com todos. Não perdeu a ternura. Enfim, difícil ouvi-lo falar e não se tornar sua fã.
Eu não conhecia a escritora portuguesa Joana Gorjão Henriques, que fez um belo trabalho de pesquisa sobre o racismo. O livro é Racismo em Português – O lado esquecido do colonialismo, que apresenta a visão e sentimento dos africanos em relação ao racismo durante a colonização.
O bate-papo teve a mediação de Luena, que deixou todos muito à vontade. O público pôde fazer perguntas.
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Foto da Blooks |
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Com o querido Luaty |
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Que dedicatória fofa! 😍 |
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Que dedicatória lindinha 😍 |
Eu só pedi para que o Luaty falasse um de seus raps. Ele falou dois.
É bom estarmos abertos a conhecer novos talentos. Sempre nos surpreendemos.
Recomendo conhecer esses autores!
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