Olá queridos!
Esse foi o livro do mês do Clube de Leitura Leia Mulheres de Niterói-RJ.
A reunião mais uma vez foi ótima, com muitos comentários interessantes e muitas referências ( o livro é cheio de referências).
Sinopse do site Estante Virtual: "“Tem gente que nasce rebelde. Lendo a história de Zelda Fitzgerald, identifiquei-me com seu espírito insubordinado. Lembro de passear com minha mãe olhando vitrines e perguntar por que as pessoas não chutavam e quebravam aquilo.” É com esse tom franco e irreverente — e ao mesmo tempo doce e poético — que Patti Smith revive sua história ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe, enquanto os dois tentavam ser artistas e transformar seus impulsos destrutivos em trabalhos criativos. Só garotos é uma autobiografia cativante e nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato apaixonado, lírico e confessional da contracultura americana dos anos 1970, desfiado por uma de suas maiores expoentes vivas."
Devo confessar (desculpem a ignorância) que não conhecia a autora, que é cantora e poetisa. Não sou tão fã de rock, talvez por isso não a conhecesse.
Assim que comecei a ler o livro, coloquei as músicas dela para tocar no spotify e assim poder fazer um mergulho completo sobre a sua obra.
Não se enganem com relação ao título. Just kids foi traduzido como Só garotos, o que pode gerar uma interpretação errada, mas na verdade retrata a juventude da Patti e do Robert, seu companheiro por muitos anos.
Na reunião, chegamos à conclusão de que se trata de um livro de memórias da autora, não é bem uma autobiografia.
É também uma homenagem para o Robert, seu companheiro por muitos anos.
Os dois se conheceram em Nova York, quando estavam tentando começar a vida profissional e não tinham nem o básico, como alimentação e moradia. A Patti dormiu muitas noites na rua e até fez pequenos furtos.
A história de amor entre a Patti e o Robert é muito bonita e arranca lágrimas do leitor, pois a cumplicidade e o companheirismo dos dois eram muito grandes. E, mesmo quando o Robert se descobriu homossexual, isso não abalou a relação dos dois, que transcendia qualquer rótulo de casal. Era mais que amizade. Um sempre cuidava do outro.
A escrita da autora é muito fluida, fazendo com que a leitura seja muito prazerosa.
O livro é cheio de referências de outros artistas, trazendo muitos ensinamentos para nós leitores.
A narrativa também mostra um pouco de Nova York, nos anos 60 e 70 e suas mudanças.
É muito interessante saber como dois grandes artistas começaram. Ela, que se transformou em uma grande cantora e poetisa e ele, que foi um grande fotógrafo.
Acho que o livro mostra o quanto é importante nos cercarmos dos amigos e das pessoas certas. Isso vai refletir no seu futuro.
Enfim, é um livro muito bonito sobre a relação do Robert e da Patti, com muitas referências interessantes.
Recomendo!















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