Olá queridos!
Esse foi o livro do mês do Leia mulheres de Niterói-RJ.
É um livro de contos, que ganhou o Prêmio Jabuti 2016, categoria contos.
Sinopse do site da Travessa: "Seria pouco dizer que os contos de Amora versam sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão aqui o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. O encontro consigo mesmo, sobretudo quando ele ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade."
A discussão no Leia mulheres foi muito boa.
Em geral, achei a leitura fluida, tranquila. Apenas os últimos contos, que a autora intitula "Pequenas e Ácidas", são, na minha opinião, uma "viagem" da autora. Não consegui embarcar muito nessas últimas histórias, não. Rs.
A maioria dos contos são bem fáceis de entender, com linguagem contemporânea. Acredito que a autora tenha se utilizado de muitas expressões do grupo GLBT.
Acho importante termos livros sobre a temática da homossexualidade, mas as histórias não me cativaram muito. Entendi o propósito e achei OK. É indiscutível que a autora escreve muito bem.
Elegi dois contos preferidos: As tias; Wasserkur ou alguns motivos para não odiar dias de chuva. São mais líricos.
"Hoje o dia está especialmente triste porque amanheceu sem promessa de sol. Sabe quando tu olha para fora e tem certeza das limitações do clima, tem certeza de que o céu não vai te presentear com azuis e dourados, tem certeza de que tudo o que vai ver é a cor cinza? " (p. 202)
Os contos são curtos, o que não me incomodou, pois a história pode ser boa, independentemente do seu tamanho.
Enfim, para quem gosta de ler contos e procura essa temática, vale a pena.
Boa leitura!
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