Olá queridos!
Estou participando de um grupo no facebook, que é o Clube de leitura Icaraí (https://www.facebook.com/groups/clubedeleituraicarai/). Eles também têm um blog (http://clubedeleituraicarai.blogspot.com.br/).
Nesse mês, o livro escolhido foi Trópico de Câncer. Como viajei, não consegui terminar a tempo da reunião, que aconteceu no dia 12 de junho, na Livraria Icaraí, em Niterói. Podemos participar através de comentários também na página do facebook e no blog.
Não sei vocês, mas gosto muito de ler um livro que eu saiba que outras pessoas estão lendo ao mesmo tempo para ouvir diferentes interpretações. Essa troca é interessante!
Bem, só agora consegui concluir a leitura e gostei.
Sinopse: Trópico de Câncer traz um relato autobiográfico e idiossincrático de Miller, que chega a Paris após abandonar nos EUA um casamento arruinado e uma carreira estagnada. Mesmo sem um centavo no bolso, Henry Miller é apresentado à boemia francesa e redescobre seu próprio talento em dias e noites de liberdade e alegria sem fim.
Esse livro foi considerado polêmico na época em que foi publicado em Paris, em 1934. E só pôde ser publicado nos Estados Unidos e na Inglaterra nos anos 60.
Ele tem alguns dados biográficos do autor, que saiu dos Estados Unidos e foi morar em Paris, onde passou grandes dificuldades financeiras, mas teve uma vida de muita liberdade e boemia.
A narrativa é em primeira pessoa. O autor utiliza um vocabulário informal, direto. Ele descreve a vida boêmia que levava junto aos amigos, em bares, e na companhia de prostitutas.
O autor descreve algumas cenas de sexo, o que, por certo, polemizou na época.
Em algumas partes do livro, ele faz uma comparação entre Nova York e Paris:
"Paris está cheia de gente pobre - o mais orgulhoso e sujo bando de mendigos que já caminhou sobre a terra, segundo me parece. E, apesar disso, eles dão a impressão de estarem em casa. É isso que distingue o parisiense de todas as outras almas metropolitanas.
(...) Nova York faz até mesmo o homem rico sentir sua falta de importância."
O autor narra que várias vezes não tinha qualquer dinheiro no bolso e passava fome mesmo. Teve ajuda de amigos. Chegou a trabalhar de revisor e de professor, também. Gostei da narrativa bem realista.
Os parágrafos são longos, mas a leitura não é cansativa e "pesada", pois a linguagem é bem informal.
Bem interessante saber de Paris daquela época, muito bem descrita no livro, e conhecer um pouco do lado boêmio da cidade.
Recomendo!
No próximo mês, o encontro já foi marcado e o livro, escolhido:
10/07/2015 - A festa da insignificância: Milan Kundera - Livraria Icaraí - 19h00.
Quem quiser participar da leitura será muito bem-vindo!
Legal, gostei muito!
ResponderExcluirObrigada, Evandro! Tentarei ir na próxima reunião!
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